Destino do amor
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 31 August 2014
Destino do amor - aos amigos presente e ausentes
À noite quando me deito
solitário e desencantado
entre um palmo de realidades virtuais
e aqueles nossos beijos casuais
rogo à beira de árvore plantada
na réstia da sombra Divina
que me conceda entender
uma pouco mais o ser que sou
que somos, mesmo que escravos
apesar de envelhecidos nas fadigas
que o corpo molestado habita
e não se compadece;
mas se existirmos ou não
assim lutaremos, solidários,
guerreiros invencíveis
regando a fé que brota de nós
perfeita e lúcida
qual destino do amor
porque afinal é hora de erguer
nosso céu platinado
iluminados pela eternidade
quantitativamente esplendorosa
precisa em mim, em nós
na vitória folgada
imarcescível no equinócio de tanta euforia
FC
Género: