Devaneios da alma

Cordas partidas
De vidas passadas
Notas soltas
No universo às voltas

Ondas agitadas
Em mares revoltados
Deleites ousados
Volúpia e gemidos

No silêncio das estrelas
Sob a luz de velas
Almas vibrantes
De intensos amantes

Melodias repetidas
De acordes Sagrados
Dissonantes e perdidos
Com o eco de tantas vidas

Corações apaixonados
Olhares unidos
Corpos entrelaçados
No chão deitados

Êxtase e loucura
De quem procura
Fugir da realidade
E viver da saudade!

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Comentários



Uma mente solta mas concentrada, foi beber inspiração longe, bem longe. Mas valeu apena, porque o poema é bonito, retalhos/fragmentos marcantes.

Cumprimentos,

João Murty

Pois, quando à nossa volta nada nos inspira o melhor é voar para bem longe!!!

Beijos