Do Mar à Terra

Alguns atropelos da minha ira enquanto navegante

faziam-me repensar. Mas navegando à bolina

o vento esmerava-se, era ofegante

quase me virou o barco. E já vejo a colina,

da serra para onde eu vou.

Deixo o mar e procuro agora, em terra sadia,

respirar o orvalho pela manhã

fotografar uma raposa, que vadia

naquele lugar, naquela terra sã.

E no aconchego daquele lugar,

silenciado pela Natureza

procuro consolo. - Vou rezar,

para que cada um de nós encontre a destreza,

e porque não a certeza,

 de que o «nosso» mundo é um bom lugar!

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Comentários

o contacto com a natureza faz-nos perder na contemplação, enchemos o peito de ar e acreditamos que a vida é bem melhor e nossa alma se enche de consolo, como se fosse verdade sermos para sempre felizes neste nosso lugar.

Gostei do poema.
bom dia para ti.

Bem haja Natalia.

 

Cumprimentos.