Do silêncio ao nirvana!

No principio o melhor

o mais profundo é o silêncio

num repente, de repente um acorde

ele ecoa perdido, suave

Entra com leveza em cada poro

um arrepio toma posse

se prolifera pelo todo, loucura

Numa sintonia suave

a sinfonia ecoa com ousadia

Sentindo na corrente sanguínea

cada célula assanhada

Irriga o cérebro com sensações

desejos infinitos...

Alcançando assim, o ápice

o nirvana.... o êxtase e a plenitude

libertando as essências

desde as profundezas das entranhas

Livres e plenos...leves

amar é isso, salvo os enganos

(DiCello, 09/08/2020) 

Adaptado do texto: “O silencio” de Márcia de Souza..

Género: