DOR(MENTE) DE MÁ FÉ

 

 

É incrível! Um ser nasce OBRIGADO a ser multifacetado e DESCOBRE que a sua VIDA foi posta na Terra SOMENTE para EXPERIMENTAR vestes... E para sofrer a MIRAGEM do espelho que mente, de ALBERGAR mundos e fundos debaixo do seu conceito acolhedor de AMIGO... e quando este menos espera... é apunhalado de FRENTE e VERSO com palavras que se AGRAFAM àquelas fardas outrora SUADAS de INGENUIDADE, de luta por uma EQUIPA, por um CRÊR e QUERER!

Dói SABER tudo e no fim de TUDO, saber apenas que NADA se sabe... como Sócrates (o Filósofo).
É monstruoso, não saber contar? Ou ESQUECER-SE que o mundo inteiro CONTA? Contam as palavras PENSADAS, as acções NUNCA feitas mas CONTAM, contam que eu saiba disso sem eu nunca ter PEDIDO para contarem as vezes que DEI DE MIM...
A mente, BLOQUEIA(-me), a decepção CHORA(-me) mas o corpo CICATRIZA!
O mundo... é realmente SURDO quando lê os lábios e CEGO quando ouve e se NEGA contra a sua PRÓPRIA memória sensorial.
Se percebo? Não... eu penso que não ENTENDO.
Porque no final O COMEÇO tropeça e a BALANÇA erguida por um corpo FEMININO de olhos VENDADOS irá debater este 'DIZ QUE DISSE' infinito. Mais ALÉM do que o espaço, MAIS vácuo do que o VAZIO é ver no final de um baile de MÁSCARAS os elásticos partidos e as 'PERSONAS' numa baldaria para uma NOVA TROCA.

Aqui... escrevo DORmente da MENTE que me submete à MÁ FÉ da vida que me castiga e limita NUM PROVADOR.

Que o vento atenue...
DOR(MENTE) DE MÁ FÉ...
...MENTE...
...(insana) má...
...(corpus) dormente...

haja FÉ!

O final? O sentido? O português de cada leitor decidirá

 

 

 

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