E a chuva...

E, enfim quando a chuva caí

penso em você, naqueles dias ímpares

tardes de domingo, as águas escorriam no telhado

e nós, simplesmente fazíamos amor 

No sofá da sala... assistindo Netflix

nossos corpos... num desejo afim... e sem fim

Entre beijos... lambidas, muitas carícias

delirantes e sem medida...

com a cúmplice permissão

Ao ver os pingos da chuva

pipocando sobre uma poça no jardim

Lembranças vem e vão... nunca em vão

naqueles nossos dias de amor

entre sexo e paixão... no limiar: o tesão!

(DiCello, 02/06/2020)   

 

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