ELA ERA GOSTOSA DEMAIS

Lembro-me quando eu era ainda criança, certo dia,  eu tentei encontrar com ela. Ela, também novinha, ali deitada no gramado da casa de um vizinho de meu pai. Olhei para um lado e para o outro, vi que estávamos a sós, parti para cima da danadinha. Sem nenhuma habilidade, ela se deslizou entre minhas pernas e fugiu por baixo do buraco da cerca do quintal. Fiquei desapontado e voltei para perto de minha mãe que me aguardava na cozinha, enquanto proseava com a amiga. Certamente a danada já tinha dono, caso contrário, naquele mesmo dia eu a levaria comigo.
Eu fui crescendo e junto comigo crescia em concomitância a vontade de sempre estar perto dela. Mas os meus amigos mais experientes, alguns, até com maiores intimidades, me aconselhavam a não tocá-la com as mãos. Às vezes eu tinha até uma boa aproximação com ela, mas, depois de alguns movimentos com outras partes do corpo, era irresistível não tentar agarrá-la. Mas eles, meus amigos, berravam dizendo que aquilo não era ético para aquele tipo de sedução, e que aquilo não era pra mim.
O mais divertido, enigmático, talvez, é que na região existia um carinha, baixinho, feio, até com cara de sonso, que podia agarrá-la com as duas mãos, quando não a envolvia entre mãos e braços, trazendo ela com toda elegância e charme para junto do seu peito viril. Tinha horas que o safado parecia não se contentar com ela nos braços e a envolvia também entre as pernas. Juro que muitas vezes vi esta cena. Para a molecada que não podia gozar das mesmas estonteantes sensações, inclusive eu, ficava possessos quando ele a agarrava e não deixava ninguém mais tocá-la. Coisa linda, gostosa, fofinha de bochechas simétricas e redondas. Encantava desde os meninos bebê até os velhinhos que a observa. Já vi até mulheres que se apaixonaram com ela. Ainda garanto  que nem se podia dizer que eram relações homossexuais. Era amor incondicional.
Um dia, foi o mesmo de sorte, o meu vizinho, vendo que o garoto que a possuía não queria mais nada com ela resolveu me dá-la de presente. Meu Deus!!! Quando ele chegou com ela nos braços, minhas pernas tremeram em alta frequência. Não há como traduzir tudo que senti. Foi a primeira vez que pude tocá-la com as duas mãos. Já que era minha, abracei-a com ternura, beijei, mordi suas bochechas macias, claro que dentro do meu quarto. Lá fora, muito embora eu fosse ainda menino, alguém poderia dizer que eu era louco. Na verdade eu era louco mesmo, mas por ela.
Ali mesmo no quarto, comecei fazer loucuras. Acabei de despi-la daquela roupa de presente. Fiquei extasiado quando a vi, completamente, nua. Apalpei-a mais umas cinco a dez vezes. Comecei a dançar com ela em perfeita sincronia. Descontrolado pela adrenalina, muitas vezes perdia o compasso.  Vi que meu quarto, minha cama e meu chão era mesmo  pequeno para nós dois. Era muitos movimentos, muita energia cio em ondas frenéticas. Abandonei o  aconchego do quarto e sai correndo com ela pelas portas do fundo.
Atravessei o mato, no primeiro gramadinho macio que encontrei, cai e rolei com ela.  Que delicia!!! Imaginem só...Tinha caído uma chuvinha, e ela toda molhadinha tentava se esquivar de mim, mas eu ainda sem técnica a dominava. Eu tinha a plena convicção de que ela havia sido feita para muitos se divertirem, pois existem muitos meninos ousados neste mundo. Principalmente no Brasil. Tem meninos capazes de bater nela com tanta perfeição, que em vez de ódio ela toma amor. Haja safadeza!! Mas, parece que ali ela só existia para mim. Eu não pensava mais em viver sem ela.
 Depois de tanta diversão eu já estava exausto. Ela coitadinha, já molhada suja, cheia de grama nem se fala. Levei-a no riacho ali pertinho, dei um banho frio, envolvi-a novamente em meus braços, voltei realizado para casa, e a coloquei em minha cama. Naquela noite dormi atracado com ela. Para compensar o seu frio, eu lhe transferia parte do meu calor. Bem, se eu fosse descrever mais sobre ela, não seria uma crônica e daria um livro. Mas por hoje é só, e você que acha que perdi todo esse tempo para falar dela. Tudo bem!! Eu duvido que exista alguém, que mesmo depois de adulto não se lembra do dia em que ganhou a primeira bola de futebol. Fui

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