Em Kiev...

Em Kiev o tempo consome cada hora que se esboroa
Entre as entranhas das lamentações esfomeadas…tão cáusticas
Sem resgate cada segundo volatiliza-se numa palavra arrática
 
Na periferia do tempo todos os lamentos povoam a epístola da
Mais inspiradora fé convertida nesta visceral esperança deteriorada
Aprisionada a luz colide com uma arrepiante escuridão em debandada
 
Em Kiev abriu-se o invólucro dos gemidos nunca antes desvendados
E de lá saíram todos os bombásticos uivos desamparados…tão acalorados
Enclausurou um silêncio que ali jaz sequestrado, desalentado,quase degolado
 
FC
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