ENTERRO DAS ILUSÕES

ENTERRO DAS ILUSÕES

 

 

Autor: Raimundo A. Corado

Barreiras, 15 de janeiro de 2014.

 

Sob o chicote de um carrasco;

Antes, a alegria do meu viver;

Penei em momentos de fiasco;

Vendado, nada conseguia ver.

 

A chibata foi sempre crescente;

As marcas só iam aumentando;

Fizeram de mim, pobre doente;

Minhas forças foram “minando”.

 

Vi em mim, ares dum cemitério;

Verifiquei o meu real necrotério;

Só encontrei ódios e decepções.

 

Porém encontrei enfim a saída;

Para salvar minha própria vida;

Enterrei minhas doídas ilusões.

 

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