Entre o êxtase e o remanso

Não deixarei passar 

nem mais dia, nenhuma noite

permitirei melhorar meus sentidos

saboreando a vida… o amor

e a sua insana ternura, 

Sussurrarei no ouvido, 

beijarei sutilmente a nuca

mordiscarei o pescoço 

tateando cada uma das curvas

Lenta e compassivamente

dedilharei tua mansidão

teu corpo, que diante de mim 

simplesmente se desnuda 

Quero provar, lamber

sugar o néctar… o sumo

no deleite de beijar a tua boca

És minha… sou teu com volúpia

do êxtase ao remanso

em meio aos delirantes atos de luxúria

Sejamos eu e você… nossas almas

nossas essências que se misturam

louca e intensamente ao roçar

ao unir nossas mansidões nuas

(DiCello, 07/08/2017)

Género: