Era uma vez....
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 10 June 2020
Era uma vez... um poeta condenado
Era uma vez... um poeta condenado
trancado entre quatro paredes, em quarentena
escrevia dia e noite... em versos delirantes
rimas embriagadas, vestidas de poema
Sem beber uma gota de álcool
Escrevia a toda hora... sem marcar nada
foram cartas de amor, com desejos, delírios
sempre dedicado a quem amava
Se permitiu, simplesmente, escrever
as emoções fluíam da alma, se apoderavam
emponderando o coração pulsante
Nas linhas e entrelinhas chorava as mágoas
as tristezas e as palavras de solidão
Escrevia... derramando sentimentos e belezas
sensações, sonhos e fantasias, vontades
Aliviava esta errante a alma solitária e depravada
em meio a minha imensidão
Só sou um louco e delirante apaixonado
configurei as minhas paixões com letras de alegoria
Assim, pude sim, demonstrar como é a ilusão de amar
quem sabe, ao meu amor um dia eu possa entregar
Aqui estou eu, mais uma vez a imaginar!
(DiCello, 10/06/2020)
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