Espelho
Autor: Clerton on Thursday, 14 November 2013
Eu não vejo o que sinto
Mas sinto que vejo
Vejo um mundo sem guerras
Com flores dentro dos canhões
Vejo as crianças brincando
E sorrisos brotando, em nossos corações
Vejo as paixões ardentes
Queimando como fogo as gentes
Que vivem nestes sertões
Vejo os olhares agrestes
Que correm, sem rumo, inertes
Em busca das desilusões
Eu vejo uma arvore, em prantos, caindo
E o algoz sorrindo
Com a serra nas mãos
Eu vejo minha pele tremendo
E a ternura esmaecendo
Em nossas mentes, sãs.
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Comentários
Vera Helena
Sáb, 16/11/2013 - 21:20
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Utopia
Ola Clerton;
Texto poético e reflexivo, de nosso mundo e peessoas, que cada vez estão mais egoístas e despreocupadas. Poema de grande beleza e profundidade. Retrata o desejo de todas as pesssoas sensíveis em relação às agruras do mundo. Será que tudo isto que desejamos é Utopia? De forma poética fica mais belo ainda.
Abraços
Vera Helena
Clerton
Sáb, 16/11/2013 - 14:28
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Bom dia Vera Helena;
Bom dia Vera Helena;
Sim, acho que talvez seja utopia, mas não deixaremos de acreditar. Nós somos poucos, mas não fracos. A esperança não nos abandonará. Muito obrigado pelo comentário e pela visita.
Abraços!