Espera sem acomodação!

Não te sentes 
Nem mesmo esperes, 
A procura tem sido constante
Faz tanto tempo 
Algumas vezes até me perdi
Tantas e outras vezes
Levantei  e toquei o sol
Depois, mergulhei de cabeça
Nas ondas gélidas deste mar
Neste oceano de sensações
Renasço sempre
uma vez mais, 
depois de tantas desilusões
Mas sei, sinto na alma
um novo mundo se abrindo
novas descobertas 
sigo em frente,
de cabeça erguida
aguardo, espero 
e contemplo um novo horizonte
Acreditando que nunca,
Nem jamais caminho sozinho
Meu caminho sempre será
Um labirinto de possibilidades
E muitos desafios
(DiCello, 04/10/2019)
(Adaptado do texto de João Alípio, "Espera")
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