Este Alentejo

tão longe o horizonte do sonhador
pequeno pedaço de tela ao abandono
torrando na pele braseiro ao calor
o cheiro do alecrim na terra sem dono

Pátria mãe colo da nossa alma
terra nua que teima em ser bela
sulcos no rosto rugas que à calma
secam  o suor de quem a trabalha

Ventos do sul reforçam o orgulho
manifesto puro do ser humano
deste chão imenso ser seu filho
 honrar quem nasce alentejano!

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