EU
Autor: allura on Friday, 17 January 2014
Rasguei a minha alma, e as palavras não saíram,
Tentei gritar a minha dor, infligi-a aos outros.
Ódio!
Meu desejo de arder, e as minhas cinzas ao vento dar,
Fraca a minha carne, podre, suja, vã.
Desperdício de corpo, negra é a minha vida
sem poderes, sem forças ...
Fracassei a todos, nada fiz
Os meus tentos, abriram abismos
Tremeu a terra, o céu chorou.
Ao sabor do vento vagueiam os farrapos do meu ser,
outrora vivo, audaz
agora lacrimejante sangrento
voltei-a num rodopiar incessante de choro agudo e miserável.
Eu sou desespero, medo, raiva, terror
Eu sou nada.
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Comentários
Henricabilio
6ª, 17/01/2014 - 18:39
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Duros são os cânticos
Duros são os cânticos
desencantados,
que correm em prantos
rasgados.
Saudações de Boas Vindas, desde as Caldas!
_Abilio Henriques
allura
4ª, 22/01/2014 - 16:10
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Obrigado Abílio, não conhecia
Obrigado Abílio, não conhecia este clube mas faço parte de outro o Allpoetry.
Espero fazer amigos aqui.