Eu...apenas eu mesmo

 

Me visto de eu mesmo

escrevo meus versos... dedico-os

não me travisto... nem me escondo

escrevo de peito aberto... sinto

me entrego as palavras

elas fluem das entranhas d’ alma

afloram com volúpia... ousadia

Traduzo minhas sensações

ao escrever rimas... pequenos instantes

nascem assim, linhas poéticas

poesias sentidas a muito, pelo coração

minh’ alma errante transforma

transmuta sentimentos em emoções

Me visto de poeta... eu mesmo

minhas histórias, algumas fantasias

deleites os quais seduzem

incorporo um pouco do meu eu

em cada nova obra

Se é de arte, ainda não sei

vai depender de outrem

(DiCello, 11/03/2016)

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