Fênix

Despida com asas em chamas
Despedida que narra o arder da flama
 
Como rompe o ninho
Corrompe o caminho
 
Que ascende ao céu da própria sorte
E se rende ao véu da morte
 
Nas cinzas que pelo espaço derrama
Precintas desfeitas dos laços que tudo ama
 
E da inexistência que semeia e ressurge
Da consciência que gorjeia e urge
 
Da decrepitude que padece
À juventude que se restabelece
 
Afeita, livre voa
Refeita o timbre ressoa
 
Até desaparecer no ar por uma fenda
E escrever em seu queimar a sua lenda
Género: