Fênix
Autor: fernandopazalv on Friday, 29 April 2016
Despida com asas em chamas
Despedida que narra o arder da flama
Como rompe o ninho
Corrompe o caminho
Que ascende ao céu da própria sorte
E se rende ao véu da morte
Nas cinzas que pelo espaço derrama
Precintas desfeitas dos laços que tudo ama
E da inexistência que semeia e ressurge
Da consciência que gorjeia e urge
Da decrepitude que padece
À juventude que se restabelece
Afeita, livre voa
Refeita o timbre ressoa
Até desaparecer no ar por uma fenda
E escrever em seu queimar a sua lenda
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