Faço todo o possível

Eu faço tudo aquilo que posso

meus silêncios e o resto dos medos de fera

os meus gritos de criança

Eu faço o que posso, tudo é possível

Os dias eu sinto longos

As noites muito curtas, quase não posso

Não consigo descansar

Essa rotina me mata, me fere a alma

A violência do tempo

Atropelou os meus sonhos

Hoje faz meu sono ficar agitado

Sonhos intensos, pesadelos

Acordo toda manhã inspirado

Para escrever meus versos soltos

Minhas poesias insanas

Por vezes tenho vontade de gritar

Pedir socorro... paz ao mundo

Faço tudo o que eu posso!

(DiCello, 25/06/2019)

Género: