Falsos
Autor: Inês Duarte on Thursday, 12 December 2013
Hoje estou lutando, batalhando contra mim.
Dando um novo principio, dando inicio ao teu fim.
Retórica, prospectiva de vida, idealizada, jamais esquecida.
E, desconheço tudo o que me deste a conhecer.
Para conhecer precisamos de pagar e de ver.
Escrever, ditar tudo aqui que quero dizer.
Mas o preço é caro, contudo eu paro, e eu pago.
Nunca tive medo, medo eu afago, afasto.
Naufragas neste barco agora afundando.
Calejado, um pouco assombrado.
Deixado, esquecido, jamais relembrado.
Sentimento preso, por vezes eu esqueço.
Mas quando lembro, rezo, peço e adormeço.
Apareço, num outro adereço, num outro beco.
Que eu desconheço, mas.
Infelizmente vivemos num de mundo de preconceito.
A tua liberdade aniquilada, aprisionada, não igualada.
Se morreres, ninguém vai dizer nada.
Parva, farsa, caga, a vida é mesmo assim.
Voltei a carga, fiz a descarga, libertei a raiva, acendi o paiva.
E girei, deambulei por aí.
Caí, mas levantei, ergui a cabeça e não chorei.
Até que te encontrei, e perguntei: lembras-te de mim?
E eu vou estar aqui, não mais para ti.
Tu estás para mim? Será assim.
Será que sim, será que não, qual a razão, a eleição?
Predominação, essência essencial para a minha realização.
Não estou com disposição, não vou voltar a esticar-te a mão.
Lembra-te bem, quanto vale um coração?
Chamei-te de irmão, hoje és tratado como um cão.
Certamente que não pisamos o mesmo chão.
Abjecção, a nossa amizade em processo de abolição.
Foste alvo de absolvição, abstracção.
3,2,1 és alvo de atenção, sobe-te a tensão.
É aqui que inês entra em ação.
Começar, sem acabar, "enter" na aculturação.
Inicia a adaptação, correcção.
A mim ninguém me engana, meu irmão.
Não peço adesão, não quero compreensão.
Faço da minha justiça, a tua maior prisão.
Existência, senti a tua presença,
lutei por ela no anonimato da nossa ciência.
Hoje acordei, eu tenho consciência.
Se pudesse voltar atrás, trazia-te para fazer a diferença.
Não te perdoei, apenas te deixei.
Caminhar pelos caminhos que jamais caminharei
Quero que passes por tudo o que eu passei.
Um dia verás a razão porque eu errei.
Não mudei, apenas me tornei.
O refleto das pessoas que pisei.
E eu deixei, eu soltei.
Os demónios que eu amei.
Adequei, ajuizei, só agora é que eu sei.
Para aprender, necessitei.
De cair e insistir, levantar sempre a sorrir.
Para chegar ao topo, à que persistir.
Nunca, jamais, pensar em desistir.
alcançar o céu, sempre insistir.
Insistir é resistir, cair mas voltar a subir.
Parar não é opção e só me pararão.
Quanto estiver num caixão, enterrada no chão.
Dando um novo principio, dando inicio ao teu fim.
Retórica, prospectiva de vida, idealizada, jamais esquecida.
E, desconheço tudo o que me deste a conhecer.
Para conhecer precisamos de pagar e de ver.
Escrever, ditar tudo aqui que quero dizer.
Mas o preço é caro, contudo eu paro, e eu pago.
Nunca tive medo, medo eu afago, afasto.
Naufragas neste barco agora afundando.
Calejado, um pouco assombrado.
Deixado, esquecido, jamais relembrado.
Sentimento preso, por vezes eu esqueço.
Mas quando lembro, rezo, peço e adormeço.
Apareço, num outro adereço, num outro beco.
Que eu desconheço, mas.
Infelizmente vivemos num de mundo de preconceito.
A tua liberdade aniquilada, aprisionada, não igualada.
Se morreres, ninguém vai dizer nada.
Parva, farsa, caga, a vida é mesmo assim.
Voltei a carga, fiz a descarga, libertei a raiva, acendi o paiva.
E girei, deambulei por aí.
Caí, mas levantei, ergui a cabeça e não chorei.
Até que te encontrei, e perguntei: lembras-te de mim?
E eu vou estar aqui, não mais para ti.
Tu estás para mim? Será assim.
Será que sim, será que não, qual a razão, a eleição?
Predominação, essência essencial para a minha realização.
Não estou com disposição, não vou voltar a esticar-te a mão.
Lembra-te bem, quanto vale um coração?
Chamei-te de irmão, hoje és tratado como um cão.
Certamente que não pisamos o mesmo chão.
Abjecção, a nossa amizade em processo de abolição.
Foste alvo de absolvição, abstracção.
3,2,1 és alvo de atenção, sobe-te a tensão.
É aqui que inês entra em ação.
Começar, sem acabar, "enter" na aculturação.
Inicia a adaptação, correcção.
A mim ninguém me engana, meu irmão.
Não peço adesão, não quero compreensão.
Faço da minha justiça, a tua maior prisão.
Existência, senti a tua presença,
lutei por ela no anonimato da nossa ciência.
Hoje acordei, eu tenho consciência.
Se pudesse voltar atrás, trazia-te para fazer a diferença.
Não te perdoei, apenas te deixei.
Caminhar pelos caminhos que jamais caminharei
Quero que passes por tudo o que eu passei.
Um dia verás a razão porque eu errei.
Não mudei, apenas me tornei.
O refleto das pessoas que pisei.
E eu deixei, eu soltei.
Os demónios que eu amei.
Adequei, ajuizei, só agora é que eu sei.
Para aprender, necessitei.
De cair e insistir, levantar sempre a sorrir.
Para chegar ao topo, à que persistir.
Nunca, jamais, pensar em desistir.
alcançar o céu, sempre insistir.
Insistir é resistir, cair mas voltar a subir.
Parar não é opção e só me pararão.
Quanto estiver num caixão, enterrada no chão.
Género: