Filho

Abençoado espinho que me crava de dor imunda,
Que me afunda mas revejo o sorriso que apraz o seu olhar
Inocente e profundo que abafa em si a flor que irradiará vida.
Na tua cândida forma de ser,
Revesti em profundo perder do que mais ambicionas encontrar,
Em solidão, amargamente encontrando o meu olhar.
Procuro em ti o homem que irá desabrochar
E percorrer um caminho de esplendor e procura,
E a minha dor procura-me mas apenas se desvanecerá.
E por ela acima me vergo e nobremente,
Irei sorrir-te e dar-te a mão para nunca te perderes,
E encontrares o caminho que ansiosamente procuras.
E, de longe, irás sorrir-me e naturalmente de mim te despedires,
Dizendo-me somente, até breve...

 

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