Fim de Tarde

Fim de Tarde

Sinto-me pesado … carregado de nada, do vazio das ausências

Sinto-me distante, do corpo que me prende

Sinto-me ausente, do tempo e do espaço

Desse laço que nos enleia

Dessa teia que nos tolhe

 

Sinto-me leve … da angústia que não tenho

Sinto-me livre, na liberdade de escolher

Nesse entardecer de longos amarelos

Poder escutar, o silêncio do vazio

Sentir o tempo que se esvanece por entre um olhar

 

Sempre diferente, pouco teu, o dia que termina

Sempre tua, a vontade renovada de um novo amanhecer

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