Folhinha

      Folhinha

...do meu almanaque...

Resta-nos em haver mais

Uns dias a quantas horas

Pra que tamanha pressa?

Asile que afinado só vá lá

Se acomodar a com fleuma.

Já vai longe d’um recomeço

Um primeiro de janeiro ser

Janeiros que nem me olvido

À minha senda acender-se

Mais tarde confia regressar

Auspiciosa mente renovada

Nem temos porque a pressa

Do que o tempo se encarrega

“Bonançosa lente propiciar”.

Dileto ser das horas simples

Que dê breve ser recompõe...

A que eu conclua o trabalho

Àqueles que por ventura seja

E permaneçam em reacender...

À pira de um novo calendário.

                                                  14/11/_14. L.E.z.

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