Fora do habitual
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 6 September 2018
Abro os olhos, e respiro fundo.
A luz rompe por entre as cortinas de um quarto um pouco escuro.
É absurdo, e num minuto diminuo a ânsia que possuo desde miúdo.
Atrasado para todo o lado, para todo o lado a correr.
Descontrolado este ritmo apressado a viver.
Um ímpeto desmotivado, sem espaço para ser,
Algo mais dedicado, passatempo, ou a ler.
Subitamente, incrédulo, sem querer acreditar.
Um quebra rotina numa que não parecia quebrar.
Numa praia virtual, ondas de histórias.
Uma conversa incendiou florestas de memórias.
Fora do habitual, habitat, sem comum.
A glória de ser o melhor, ou não ser igual a nenhum.
Continuei oscilante, palpitante emoção,
De não saber destinguir entre o sim, e o não.
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Comentários
António Tê Santos
5ª, 06/09/2018 - 11:35
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Um poema magnífico. Os meus
Um poema magnífico. Os meus parabéns.
Duarte Almeida Jorge
6ª, 07/09/2018 - 03:33
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Resposta
Muito obrigado! O objetivo é ser cada vez melhor!