*Forget me not.* (não me esqueças)

      Não te esqueço, florinha humilde e bella
      Que tornas a campina um firmamento,
      Innocente, sublime bagatella,
      Joia viva, risonho monumento.

      Não sei que poesia encontro n'ella,
      Que instilla em roda ethereo, vago alento
      Tão breve, tão discreta, tão singela,
      Qual pyrilampo, o nitido portento.

      N'essa titilação fosforescente,
      Lagrima-esmalte da urze tão subtil,
      Abrandas as escarpas da torrente

      Mensageira do lascivo mez de abril
      Quem te não ama, o coração não sente
      Miniatura com petalas d'anil!

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