Fotofobia
Autor: Reirazinho on Wednesday, 27 April 2022
Deixo uma fenda no espaço
Imerso nas sombras mais frias
Eu me congelo no ábdito castelo
Das verdades falsas que opulento.
Deixo uma fenda no espaço
Serrando um sulco entre mim
E o mundo; meus morcegos
taciturnos como eu, voarão
nas trevas comigo e gritarão
Com uma tácita melodia, uma ode
A tudo que é benfazejo:
O brilho eterno de um esquecimento
Onde a luz não chega, mas extenua
Uma vida reluzente já então apagada.
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