Frívolo

Sim, meus desejos

minhas vontades são assim

queria-te agora

desnudar tua mansuetude

e depois carvar-me

nas entranhas do teu ser

O teu todo me faz ‘frivolar’

Sou frívolo amante

habita um poeta

que escreve sem parar

não cessam as sensações

impares formas de amar

É assim, simplesmente sem fim

que nós dois vamos gozar

Seremos frivolos 

hoje, amanhã e eternamente

até na hora de escrever

(DiCello, 18/12/2016) 

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