Fui Ferido

Fui ferido

 

Fui ferido, apanhei, mas sobrevivi, fui fustigado durante muito tempo, aos poucos sofri com a dor, dor que tão lentamente me feria quase não deixou marcas...

Feridas ínfimas, marcas irrelevantes, poeta errante com um sonho distante... Se o tempo deixa marcas, em mim ficaram apenas arranhões, como uma folha seca no chão de outono assim sou eu...

Perdi-me de tudo, no céu estrelado de uma esfinge perdida, sem estrelas ao lado fiquei magoado, correnteza que estava desprovida de água, uma lua na madrugada escura brilhava...

Em uma metáfora eufemicamente desgastada era eu... Fora culpa do amor, esse sentimento que fustiga minha alma com a pena do poeta, cada corte um pedaço retirado e outro enxertado...

Fui maculado deveras por meu amigo coração, bem que ele não queria, mas, era sua natureza amar... Então amei intensamente, como um poeta sem limites, fui longe demais, perdi-me e não mais me achei...

Hoje à marca é invisível, a dor é latente e presente, o tempo e o amor fez de mim o poeta que sou... Faço tudo por amor... Brindo a minha dor... Que o tempo não levou, muito menos apagou...

 

Por Leandro Yossef 26/08/2013.

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Comentários

P/ Leandro Yossef. Vamos brindar, tenho um cálice na mão...O mesmo que o seu, a mesma dor no coração!

Abraços!

Madalena vamos brindar não a dor. mas ao sentimento chamado amor... A dor era grande, mas já partiu, a tristeza perene um dia sumiu...

 

 

Abraços.

P/ Leandro Yossef...Vamos brindar o amor!

É ele que supera toda dor!

Abraços!

Madalena um brinde ao amor... Le Chaim!!!