Fujo da solidão!

Aprendi muitas coisas

que hoje me dão guarida, ha esses tempos

nos quais estamos em reclusão imposta

Aprendi a ser sozinho, 

a me virar sozinho, sofrer sozinho

sentir a dor da solidão

Colocava dentro de mim 

alumas coisas que não me cabiam, 

apendi amando a mim mesmo

me completam, me sentindo pleno

mesmo estando sozinho

Eu sorrio daquilo que penso...

dou gargalhadas dos meus desatinos

minhas loucuras, delírios

até porque chorar de soluçar

e, em meio a isso tudo encontrei

nas profundezas da alma

A poesia que me faz companhia

todo o tempo, o tempo todo

nos meus dias, nas noites

me liberto escrevendo as rimas

sim, minhas vorazes fantasias

Não bebo, nem fumo

me entorpeço dos meus cúmulos

desta mais complexa ousadia

(DiCello, 27/04/2020)

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