Gavetas Amontoadas
Autor: Coletivo on Tuesday, 18 November 2014
Desejei sim tua morte, para velar teu corpo nu e pálido.
Te penetro como um parto pelo averso e daqui de dentro do teu ventre, vasculho sem pressa suas gavetas amontoadas de complexos, frustrações, medos e vinganças...
Contemplo tua morte calma sobre os meus ombros...
Assumo tuas fraquezas...
Desperta e me aceita como extensão do teu eu..
Te formato meu...
Tu és apenas pele marcada pelo tempo inútil.
É necessário morrer...
É necessário morrer...
Para ser inteiro!
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