A gloria do poema
Autor: Pericles Moreir... on Saturday, 27 July 2019
A glória do ferido
Arames oníricos tecem minha coroa de espinho paranoide, eu achava que iria unir o céu e a terra, só me restou a sorte.
Farpas afiadas saem de olhares sem consideração, minha boca cospe balas de prata que acerta o vampiro chauvinista.
Grande mar de solidão olhares invernam minha alma, carrego Cruz Rubra de sangue Cruzado escorre nele lâminas que reflete pernas pornográficas. Tragam-me a cabeça de João Batista. A glória do ferido.
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