A gloria do poema

A glória do ferido

Arames oníricos tecem minha coroa de espinho paranoide, eu achava que iria unir o céu e a terra, só me restou a sorte.

Farpas afiadas saem de olhares sem consideração, minha boca cospe balas de prata que acerta o vampiro chauvinista.

Grande mar de solidão olhares invernam minha alma, carrego Cruz Rubra de sangue Cruzado escorre nele lâminas que reflete pernas pornográficas. Tragam-me a cabeça de João Batista. A glória do ferido.

 

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