Gosto de me torturar.

Passou algum tempo

Desde a ultima vez...

Sinto que nada melhorou,

Tudo continua a esvanecer.



O teu sorriso ainda me tortura

Em algo mais que as horas vagas

E esta saudade mata

Nas que parecem sobrar...



Não há vento que te leve,

Nem chuva que te apague...

És a essencia do raio de sol que brilha,

O meu alimento para a alma.



E agora que a noite se aproxima

Não há como negar...

És a ironia no meu sonho

A ancora dos pesadelos

A mulher em quem ao me deitar...

Aquela de quem morro de saudades,

A cada novo levantar.



César Ferreira.

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