GRITOS
Autor: Ivan de Oliveir... on Friday, 27 February 2015
De repente teu grito
Ecoou dentro de mim...
Juro que fiquei sem rumo,
A alma aflita,
A boca sem respostas...
Tudo repentinamente escureceu,
Um mar sem ondas
Inundou meu corpo
E tua voz raquítica
Nem pude ouvir...
Alvoroço, emergência!
Era meu amor
Dando ciência
De que teu amor
Era meu...
O tempo se foi,
O amor diluiu-se,
Uma vegetação apócrifa
Fincou raízes
Num solo árido
Onde a esperança dormita...
Novamente teu grito
Ecoou...
Trouxe flores
E em meu jardim
Foste a rosa mais bela!
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