Guepardos tristes
Choro de alvorada silva grito da manhã
É o que faz do homem um poeta
Posto na tecla macia de quem sob o coito falaz da montanha
Descansa junto aos brejos brancos do descuido.
Pus nos motores dos carros bravios em asfaltos negros,
Membros maus na cobiça do ego,
Os pés sangram as botas
Há quem o viu assim.
Vinho, dor, cópula e um ano quase natal...
Evoé!
Pelourinhos odiosos de quem mata com os olhos,
Açoitam virilhas, ombros, ânus...
Até gotejar sangue resistente do pingo denso
Goles e whiskys
Botecos e cocainômanos
Crápulas desnudos masturbando mentiras
Estar a palitar os dentes na maré que vem,
Faróis, sinos ao largo
Madres cegas nos teatros religiosos
Do último culto dominical.
Abstinente ao medo
Peito queimado...
Se perguntassem do rebordo fuzilar de falas neste longo café preto
Sobretudo alisaria com dedos do cuidado o que ouvir,
Mas nos claros brancos dos olhos emanam o que sombrosos somos.
O cair da luz as tuas vestes de excelia