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Autor: Rimbaud on Sunday, 3 February 2013
Todas as monstruosidades violentam os gestos atrozes de Hortênsia. Sua
solidão é erótica mecânica, sua lassidão, dinâmica amorosa. Sob a vigilância
de uma infância, ela tem sido, no verão de numerosas épocas, a higiene
ardente das raças. Sua porta está aberta à miséria. Lá, a moralidade desses
seres atuais se desincorpora em sua paixão ou em sua ação. — Ó terrível
frisson de amores noviços no chão de sangue e transparente hidrogênio!
achem Hortênsia.
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