Há sempre
Autor: Diana Santos on Tuesday, 7 June 2016
Há sempre ondas que regressam às origens
E ninhadas que temem de voar.
Há sempre sonhos repletos de vertigens
E pés que não ambicionam caminhar.
Há sempre inertes nesta vida
Que vagueiam encurralados pela solidão.
Mas há sempre uma estrela isolada, esquecida,
Que teima em brilhar na escuridão.
E há sempre uma nascente na virgem rocha,
E uma ténue chama nos mares gelados,
Há sempre algo a acender a tocha.
Há sempre o reerguer após a desilusão
E o reencontro dos seres desamados
Que ambicionaram outrora a imensidão...
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