ILUSÃO - I
Poemas ILUSÃO (I e II) - Dedicado a Catarina M. Antunes
No meu pensamento, flui a inspiração reencontro a tua alma e com ela viajo nas asas dos teus sentimentos, traçando de forma poética, como se fosses tu a escrever, a desilusão vivida, sentida do teu grande amor.
ILUSÃO I
Amei sim….
Como te amei
Espero os teus braços
Numa espera sem fim
Por ti clamei
Vencida pelo cansaço
Revejo o passado
Choro por ti.
Amei sim….
Neste sufoco grito por ti
Rasgada de amor
Sem espaço para mim
Largada e louca
Ébria de dor
Num gesto reflexo
Prendi o teu sorriso na minha boca.
Amei sim…
Vincaste-me as rugas
Marcaste-me os traços
Por lágrimas sem espaço
De olhar circunspecto
Numa espera sem fim
Volúpia de afeto
Espero por ti
Do tempo que chorei
Roubaste-me os gestos
O calor dos abraços
Fiquei mais pobre, mas por ti, fiquei.
João Murtyy
Comentários
josé João Murti...
4ª, 26/03/2014 - 17:49
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Obrigado Nereide
Catarina M. Antunes, foi uma grande mulher e amiga.
No meu peito chorou as suas dores e na minha roupa secou tanta lágrima de desilusão até qe os seus olhos secaram, a amargura tomou conta da sua vida.... e um dia, um dia, os olhos nunca mais choraram, as lágrimas secaram varridas pela tristeza.
E eu João Murty, seu grande amigo e confidente, fiquei siderado com o seu suicidio, carregando um sentimento de falta/culpa. Deveria estar mais atento aos seus sinais de fraqueza, talvez pudesse ter feito mais.
Muitas vezes relembro Catarina, a tristeza amarra-me a garganta e a saudade aperta-me o peito, parecendo sentir a sua presença, levando-me a escrever alguma palavras,, que na realidade são mais dela do que minhas.
Influuencias que se fazem sentir nos meus poemas, mesclados de tristeza e nostalgia. Por isso, muitas vezes l(com o pouco tempo que tnho), sou levado a interpretar/atento os sinais de alguns poemas e poetas.
Hoje abri a caixa e desnudei-me um pouco
Um beijinho, minha amiga
João Murty
António Cardoso
4ª, 26/03/2014 - 19:37
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Caro João Murty,
Caro João Murty,
Pior que sentir tristeza ou desilusão é sentir-mos impotência face as coisas acotencidas na vida e ver a vida chegar e partir sem sequer olhar para nós. E quando alguém importante fica ausente é como se se passa-se de tudo a nada, como se num repente a vida ficasse sem o sol que dá luz, calor e cor...
Um excelente poema repleto de sinseros sentimentos,
Venham mais!
António Cardoso
Madalena
4ª, 26/03/2014 - 20:18
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Que bom! Você sempre
Que bom! Você sempre confortando e agora desabafando!
Olha, não podemos fazer nada, quando algo tem que acontecer... Tenho certeza se você pudesse fazer, Você faria!
Beijinhos!
fernanda r. mesquita
4ª, 26/03/2014 - 21:29
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Olhe João eu sei a dor e o
Olhe João eu sei a dor e o fracasso que sente. Eu tambem perdi assim um amigo que também era o meu irmão mais velho. tentei fazer tudo para o impedir e depois de o ver partir cheguei a pensar se esse meu tudo teria sido suficiente. Se não haveria qualquer coisa que eu pudesse ter feito mais e não fiz. Mas depois, anos depois concluí que nós podemos ajudar mas não decidir pelos outros. Não se culpe. Tudo faz parte da vida, basta aprendermos a lidar até com o que parece estranho ou injusto.
Gostei de ler
Fernanda
Henricabilio
6ª, 28/03/2014 - 20:15
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um poema que derrama
um poema que derrama
pranto & emotiVIDAde.
Muito bem!
1 abraç0o!
__Abílio
josé João Murti...
6ª, 28/03/2014 - 23:53
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Obrigado Abilio
Obrigado pela visita e pelas palavras.
João Murty
Madalena
Sáb, 29/03/2014 - 01:01
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No comentário do Abilio;
No comentário do Abilio; motiVIDAde a VIDA aparecu no meio da palavra! VIDA para FRENTE!
Parabéns!