Incógnito...

" Incógnito "

 

Sempre que Te agarro, nos meus pensamentos,

Gravitação sensorial, jazz na Alma...

Sempre que me sento no topo da montanha,

Pequena, é a dor que deixo...

Sempre que quebro a corrente que me prende,

Maior é o sonho que me leva,

No silêncio, a minha boca murmura,

O meu, o Teu segredo Etérno...

Sempre que atravesso o Tempo no Espaço,

Deixo paixão no meu rasto,

Deixo a vontade na sombra,

Sou livre... Prisioneiro em Ti...

Sou aquele que escrevo aqui,

Que Te lega todo o sentido,

Na mais genuína forma de amar...

 

E agora, enquanto aqui espero,

Nesta transparência espelhada,

Que o Céu que nos tapa, nos diga,

Que amar, não é sonho impossível,

Nem tortura, na mente que chora,

Pela hora em que a presença nos colha,

Para sempre, na nossa memória.

 

Luís

 

 

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