Incógnito...
Autor: Luis Filipe Ginja on Saturday, 12 December 2015
" Incógnito "
Sempre que Te agarro, nos meus pensamentos,
Gravitação sensorial, jazz na Alma...
Sempre que me sento no topo da montanha,
Pequena, é a dor que deixo...
Sempre que quebro a corrente que me prende,
Maior é o sonho que me leva,
No silêncio, a minha boca murmura,
O meu, o Teu segredo Etérno...
Sempre que atravesso o Tempo no Espaço,
Deixo paixão no meu rasto,
Deixo a vontade na sombra,
Sou livre... Prisioneiro em Ti...
Sou aquele que escrevo aqui,
Que Te lega todo o sentido,
Na mais genuína forma de amar...
E agora, enquanto aqui espero,
Nesta transparência espelhada,
Que o Céu que nos tapa, nos diga,
Que amar, não é sonho impossível,
Nem tortura, na mente que chora,
Pela hora em que a presença nos colha,
Para sempre, na nossa memória.
Luís
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