In_finitos

 

Nas águas tranquilas da poesia

eu mergulhei de cabeça, para te encontrar

lá revelei meus segredos, os desejos

todos os anseios e fantasias

Só assim consegui me libertar de ti

não sofri mais, mas escrevi

escrevo ainda os meus delírios

as minhas alucinações… o dia a dia

Escrevo e emerjo nas águas serenas

daquelas rimas, versos que escrevo

para jamais deixar de saber

e crer que na vida temos cíclos

O amor, a paixão não são infinitos

findam, mas o coração pulsante

não deve, nem pode cessar

(DiCello, 17/02/2017)

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