Insegurança

Insegurança

Vejo-me como um coelho
Fugindo de tudo e de todos
Sempre vigiando.

Sinto-me às vezes como um bebê
Desprotegida sem o útero pra me guardar
Como se sempre fosse um impasse.

Vejo-me perdida na vida
Com muitas ilusões e poucos sonhos
Pouco confiante e iludida.

Perco-me nos pensamentos
Sempre pensando na sua imagem
Que é a razão dos meus tormentos.

Joana Amorim

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