Insegurança
Autor: Joana Amorim on Tuesday, 28 April 2015
Insegurança
Vejo-me como um coelho
Fugindo de tudo e de todos
Sempre vigiando.
Sinto-me às vezes como um bebê
Desprotegida sem o útero pra me guardar
Como se sempre fosse um impasse.
Vejo-me perdida na vida
Com muitas ilusões e poucos sonhos
Pouco confiante e iludida.
Perco-me nos pensamentos
Sempre pensando na sua imagem
Que é a razão dos meus tormentos.
Joana Amorim
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