Inspiração (IV)

Possuído por seu amor

me revelo nos versos que escrevo

traduzo a cada nova linha teu universo

tua mansidão me inspira a escrever

a traduzir teu ser em rimas de uma poesia

Seus encantos sórdidos, as curvas

as suas saliências eu profano, eu beijo

eu invado e tomo posse numa estranha insensatez

Sem conter pudores, apenas me deixando levar,

dominando sem pressa, sem temor, 

apenas ansiando pelos seus desejos eclodirem

nos poemas tão reais... sobrenaturais

sem ao menos subestimar 

Sou paciente ver-te numa explosão de sensações 

libertando seus perversos e instigantes devaneios

numa noite qualquer de amor e paixão

sublime cumplicidade entre nós

entre nossas almas e corações

(DiCello, 07/12/2017) 

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