Irlanda ( versão para tradução)
Portuguese version of the poem: “IRLANDA”, at the request, mainly, of the communities of culture Arab, African and other languages.
Irlanda
Em um tempo remoto
Em que o dia era longo e doce
Os prados azuis, entre os longos caules das árvores
Que pontuavam o céu, e se fundiam no celeste
Sentia-se o aroma das zínias
O suave cantar das aves que voavam livres
Nos ventos da primavera
Que deles faziam parte em harmoniosa como viva tela
Se fartavam nas gotas que iluminavam as folhas
Nos primeiros raios de sol que visitavam as manhãs
Os pequenos e delicados galhos das longas árvores
Se curvavam ao chão, em insolentes paisagens
Para fechar o caminho do viajante
Quem sabe lhe adornar o cenho
Iluminado pelos raios filtrados entre as folhas
Que beijavam o chão, aquecendo a passagem do migrante
Os pequenos animais que por ali viviam
Entre as pétalas que coloriam as estritas trilhas
E se prendiam majestosas em todos os ramos
Viviam extasiados, envoltos na beleza por muitas milhas
Suave e cálida paisagem
De uma infância tão longínqua quanto ilegível
Que nem na memória se encontra
Que habita o pensamento indefinível
De uma alma perdida entre outros tempos.
Hygora Hoxy