Jogo

A chamada fugiu,
Foi para a minha cabeça na balbúrdia sobre ti,
Não me chamas para o que sentes,

O que será a razão que se tem na cama ou por baixo da casa toda, que não me agarra nem que confirmes a minha presença, ou que o jogo chame por nós para que jogues com ele e eu com o GPS estragado?
Pois, pois... 

Jogas à apanhada, 

 

Quem és tu?

 

Calço o airbag e o meu pé vira-se ao contrário,
Ninguém diz nada e ninguém diz tudo para eu dizer nada,
Desperco por nada
Porque um dia algo vai tentar outra vez e eu sinto sempre.

Sinto falta da falta que sinto,
Ou talvez dizendo: sinto nada,
Não me explicaste o que foste embora,
Não presumiste a estrada que sinto e desapareço,
Não fizeste questão de ficar para fundo,
Não me dizes nunca em que estou sozinho.
Talvez seja bem-educado só imaginar que voo alto,
Rasgamos
E o código de barras viola tudo logo a seguir,
Onde vai o monstro ninguém sei,

 

És tecido caro de recoser,
E eu despeço-me todos os dias,
O alarme toca e morres,
Adeus.
Olá,
Ninguém disse que estavas presa,
Mas estive quase para te definir enquanto to dizia,
Faltava só que soubesse ser rosto.

 

Julguei gostar-te,
Julguei ser-te um conhecido com indícios de desconhecimento,
Mas desapareceste-te e desapareceste do meu mais ceguíssimo campo de visão sem que eu visse,
Sempre a despensar vivi eu... Humanoides esperam,
E se ouves é a preço de eu não sei,
Salvo tenha sido.

 

Um dia talvez ouçamos o meu nome.

 

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