Lamentos noturnos

E, depois de chorar uma noite toda, 

tal era aquela saudade que fazia sagrar a alma

Amanheci com os olhos ardendo, estavam inchados

no meu semblante era possível ver a triste, 

estava abatido, deprimido, sem vontade de viver

Não aguentava mais, aquela sensação ímpar

sentia um vazio… estava num naufrágio, em prantos

Prestes a me afogar… nadava… nadava, me debatia

meu coração parecia que iria parar… tive medo

pensei no fim, elevei meus pensamentos ao altíssimo

e me senti resgatado… amparado

O sol adentrou a janela do meu quarto… detendo,

cessando meus pensamentos nefastos

trazendo-me simplesmente paz

(DiCello, 08/08/2011)

Há seis anos escrevi esta poesia, mas só a publiquei hoje.

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