Liberdade
Autor: Aurélia Madeira on Friday, 8 November 2013
Só morta me calarão
Nas ruas erguerei os punhos
Na liberdade que me querem roubar
Vou juntar-me aos famintos
Aqueles a quem é roubada a dignidade
“Paz, pão, trabalho, habitação”…
De novo o refrão que me levará à rua
Seja ela de dor ou amargura
Que me algemem
Que me amordacem
O grito continuará a ecoar
Como farpa perdida na noite
Serei de novo a canção
Serei de novo a espada
Ou apenas a pedra
Mas escrava, não!
Pausada a democracia
Continuo a gritar Liberdade
Venham carrascos
Venham vampiros
Suguem-me o sangue
Que o sangue novo vai renascer
E o grito
Trará de volta o povo
Oprimido
Sem vontade
A precisar
Urgentemente
De reinventar caminhos
De abraçar novas lutas
De fazer ecoar
Bem alto
Esse grito esquecido
Liberdade
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Comentários
Henricabilio
Sáb, 09/11/2013 - 16:45
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ah, existem tantos gritos
ah, existem tantos gritos amordaçados
- esperemos que um dia o tímpanos dos políticos explodam!
1 Abraço0!
_Abilio Henriques