Liberdade de expressão

Liberdade de expressão é quando nossa essência expande ao desconhecido. Quando somos folhas transvoando todas as ruas e os novos bairros. Para alguns, as folhas ao vento são uma dança da natureza, bailando o ar no compasso da beleza. Já para outros, as folhas sujam as avenidas, amiudadamente tendo que serem varridas para em seguida serem sujas novamente. Nada mais claro que expressão é o nosso ser interrompido e fomentado ao mesmo tempo. Vivemos na era da censura, pois somos afetados pelo açoite do outro, ainda mais que a subjetividade apoquenta a civilização. Ser sem essência nada é, então como podemos ainda estar de pé? Somos livres amenos quando afeta o outro, o que é deveras correto, mas e quando somos todos afetados? Quando nossos sentimentos ditam as regras? Nem sempre as folhas ao vento podem ser belas, podem perturbar com a feiura do vendaval. Todavia, liberdade de expressão agora é uma árvore com troncos caídos e quebrados: somos todos podados. Folhas incomodam.

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