Loucura

Loucura a minha

uma imagem tua desnuda-se

imagino tuas impavidades

teus poentiagudos seres

me atiçarem a libido

fantasias libertam meu ser

num sublime desatino

Escrevo-te estes versos

nem sei se os leras

só sei o que eu desejo

e saiba, não é nada fugaz

O que é belo deve-se explorar

quero-te a mansuetude

só nela, a tua alma

a complexidade do teu mundo

é ele que eu desejo versar

rimar… elevar em paz

num deleite ímpar

quem sabe, me permitas

que eu te ame com paixão

com sublimação voraz

(DiCello, 10/07/2016)

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