Mãos de poeta

Mãos de poeta

 

Revelam cores de sentimentos

Constroem castelos sobre o mar

Imaginam um outro céu

Em horas incertas

Mãos de poeta

Têm o céu traçado na linha da vida

Mãos de ternura orvalhada

Que escrevem sobre o por do sol

E amanhecem frias quando surge a aurora

Mãos de poeta

Escrevem metáforas de um sonhar

Transformam montanhas

Num sublime verso

E em cada verso travam sementes

Que lançam em água límpida

Transformando as palavras num rio de prata

Das mãos do poeta, nasce a poesia

Como quem desfolha rosas de ternura

Numa bela tarde de Primavera

Seus dedos são filamentos

De gestos que procuram a paz

Em outras mãos

Para seus dedos entrelaçar

Olharem juntos o horizonte

E o seu amor proclamar!

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