Mídas das palavras

Quando escrevo

Traduzo meu ser em versos

Em rimas cheias

Repletas de sentimentos

Dou cores... cheiros

Formas e vida a universos

A mansidão fantasiosas

Imagino universos

Com curvas... linhas e,

Sim... e saliências insanas

Escrevo poesias

As quais afloram d'alma

Não sou Midas

nada se torna ouro

a não ser, meus versos

aqueles que são delírios

anseios profanos

(DiCello, 03/08/2017)

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