Madrugada em mim

É madrugada profunda

o vento das relvas bafeja

como se chamasse pelos guardiões da noite.

Meu peito é tácito e meus pulsos trepidam

Meus olhos são vaga-lumes encandecidos pelos faróis dos portos 

Nenhuma luz trasmontana

Nenhuma estrela fugaz

Tudo é silêncio, escuridão e vazio.

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