Mais uma poesia pra encher a paciência

Quero ser a tinta da caneta,
esgotá-la numa virtude,
talvez falar da solitude
aglomerado num baile em Veneza.
Ser o tédio dos corações,
um alívio a quem vai morrer,
ouvir quem vai fenecer:
''Não ouçam seus sermões!''
Um tipo de verme ignorado,
um micróbio da escrita,
lá pra casa dos trinta
talvez eu adoeça vingado.
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